domingo, 23 de dezembro de 2012

Comissão "Tactical Girl" I


Commision Tactical Girl by *Gwydionland on deviantART

Primeira parte de uma comissão que estou fazendo.

A crítica e a internet

Tento entender esse povo que não aceita críticas. Acabam melindrados pensando que procuram defeitos demais no seu trabalho. Lógico que não estou falando de comentários vagos, e sim de críticas mesmo. Até os elogios vagos não servem pra muita coisa.
Queria lembrar (de novo) que é mais fácil fechar o browser/revista do que perder tempo escrevendo algumas linhas sobre o que poderia ser melhorado. Isso prova que há um interesse em que seu trabalho seja aperfeiçoado.

Também não entendo porque as pessoas ficam na defensiva achando que crítica é uma coisa ruim. Nada que te dê possibilidade de aperfeiçoamento pode ser ruim. Usar isso pro seu próprio crescimento depende unicamente do artista. Envolvê-lo numa bolha a prova de críticas só fará com que permaneça medíocre. O público é o termômetro para saber se o trabalho está indo no sentido certo, senão é mais um daqueles projetos de gaveta, feitos pra satisfazer os próprios egos. Nesse caso, ele não precisa de crítica alguma, pois o consumidor é o próprio artista. (Então que fique na gaveta, em segredo, protegido de todo "mal"...

Além disso, a internet está aí, lide com isso!

Antes era fácil publicar alguma coisa quando se tinha controle absoluto sobre o que era divulgado. No jornal, revista e televisão tudo o que é exibido passa pela aprovação de uma linha editorial. A internet é um canal onde qualquer um tem voz /palavra, qualquer um pode exprimir o que pensa, sobretudo em redes sociais, praticamente sem nenhum filtro.

Assim como evoluiu o processo de comunicação entre pessoas, é preciso evoluir também nossa capacidade de lidar com a opinião dos outros, porque, sim, todo mundo pode elaborar uma crítica, sob as mais variadas óticas. Cabe a nós  mesmos crescer com isso ou ficar na defensiva persistindo em erros que talvez não tivéssemos visto sem a ajuda do crítico.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Materiais Exóticos (ou apenas incomuns)




#4 - Pirógrafo


Pirógrafo é um instrumento utilizado para gravar um material queimando-o, usando a técnica conhecida como pirografia ("escrever com fogo"). Variando o tipo de ponta usada, a temperatura ou o modo como o ferro é aplicado ao material obtêm-se efeitos diversos. Uma variada quantidade de tons e sombras pode ser obtida, conforme as capacidades do modelo. O pirógrafo pode ser usado para gravar em madeira, couro, cortiça, veludo sintético, acrílico, isopor (cavar e vazar), plástico, vidro (somente modelo profissional), garrafas pet, etc. Ele pode ser usado também para cortar tecidos sintéticos e selar plásticos.


Tipos de pirógrafo


Pirógrafo de ponta sólida - Similar ao ferro de solda. Possui uma ponta sólida que é aquecida por elemento elétrico e opera a uma temperatura fixa.


Pirógrafo de ponta de arame - Possui controle de variação de temperatura. A ponta de arame é aquecida por uma corrente elétrica passando diretamente através dela. Alguns modelos permitem a troca das pontas para permitir efeitos diferentes.



História


Pirografia ou pirogravura é a arte de decorar madeira ou outro material com marcas de queimadura resultante de uma aplicação controlada de um objeto quente como o atiçador (poker, em inglês, daí outro nome popular: "pokerwork"). Pode ser praticada usando ferramentas modernas especializadas, material aquecido no fogo ou mesmo luz solar concentrada com uma lupa.
O processo vem sendo utilizado por diversas culturas incluindo os Egípcios e algumas tribos africanas desde o princípio da história registrada. Na China, a técnica era conhecida como "Bordado da Agulha de Fogo". Durante a Era Vitoriana, a invenção do pirógrafo aumentou o interesse na técnica e foi quando o termo "pirografia" foi estabelecido (anteriormente o termo mais usado era "pokerwork"). No final do século XIX, Alfred Smart descobriu uma tinta a base d'água para uso na pirografia que permitiu acrescentar tons e sombras onde anteriormente seria impossível. No princípio do século XX, o desenvolvimento do pirógrafo elétrico automatizou o processo. A pirografia faz parte da tradição folclórica em muitas partes da Europa, incluindo Romênia e Hungria, assim como Argentina e outras áreas da América do Sul — o artesanato gaúcho utiliza bastante esta técnica.

Recursos

Usando o pirógrafo

Usando o pirógrafo (com música campeira!)

Usando o pirógrafo com variação de efeito http://youtu.be/CyqsWbFDaR0

Este artigo faz parte de uma sessão do TutorialHouse no facebook. Toda sexta-feira será apresentado um material diferente.
Não esqueça de sugerir artigos para esta sessão!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Materiais Exóticos (ou apenas incomuns)



#3 Pantógrafo

(pantograph)


O pantógrafo é um aparelho utilizado para transferir figuras e que pode ser regulado de modo a executar também ampliações e reduções nas proporções desejadas.
O primeiro pantógrafo foi construído em 1603 por Christoph Scheiner, que usou o dispositivo para copiar e redimensionar diagramas. Ele escreveu sobre a invenção mais de 27 anos depois, em "Pantographice" (Roma 1631). Um braço do pantógrafo continha um ponteiro pequeno, enquanto o outro segurava um instrumento de desenho, e ao mover o ponteiro sobre um diagrama, uma cópia do diagrama foi elaborado em outro pedaço de papel. Ao mudar as posições dos braços de ligação entre o braço do ponteiro e do braço de desenho, a escala da imagem produzida podia ser alterada. Uma versão mais complexa denominada eidograph foi desenvolvido por William Wallace em 1831.

O pantógrafo é uma armação de paralelogramos de forma que o movimento tracejando uma imagem produz movimentos idênticos numa outra extremidade dele. De forma geral, ele é constituído por quatro barras (geralmente de madeira) articuladas, duas maiores e duas menores, que se mantêm paralelas duas a duas. As duas réguas menores estão por baixo e são articuladas entre si (sendo essa intersecção o pivô que traça por cima da imagem original) e às maiores nas extremidades; as maiores são colocadas sobre estas, com as articulações às menores situadas ao longo do seu comprimento (podendo ser regulada a sua posição para obter as proporções desejadas), e articuladas uma à outra numa das extremidades, conforme pode ser visto na imagem.


A extremidade oposta de uma das barras maiores é fixa num ponto, e a outra é onde fica o lápis que vai desenhar a reprodução da imagem.
No vídeo de como usar o pantógrafo há uma solução prática para o problema de cópia imprecisa. Segurando o lápis da reprodução, acompanha-se o lápis traçando sobre o original.


Recursos

Como usar o pantógrafo

Como fazer  um pantógrafo

Simulador de pantógrafo




Este artigo faz parte de uma sessão do TutorialHouse no facebook. Toda sexta-feira será apresentado um material diferente.
Não esqueça de sugerir artigos para esta sessão!