domingo, 23 de dezembro de 2012

Comissão "Tactical Girl" I


Commision Tactical Girl by *Gwydionland on deviantART

Primeira parte de uma comissão que estou fazendo.

A crítica e a internet

Tento entender esse povo que não aceita críticas. Acabam melindrados pensando que procuram defeitos demais no seu trabalho. Lógico que não estou falando de comentários vagos, e sim de críticas mesmo. Até os elogios vagos não servem pra muita coisa.
Queria lembrar (de novo) que é mais fácil fechar o browser/revista do que perder tempo escrevendo algumas linhas sobre o que poderia ser melhorado. Isso prova que há um interesse em que seu trabalho seja aperfeiçoado.

Também não entendo porque as pessoas ficam na defensiva achando que crítica é uma coisa ruim. Nada que te dê possibilidade de aperfeiçoamento pode ser ruim. Usar isso pro seu próprio crescimento depende unicamente do artista. Envolvê-lo numa bolha a prova de críticas só fará com que permaneça medíocre. O público é o termômetro para saber se o trabalho está indo no sentido certo, senão é mais um daqueles projetos de gaveta, feitos pra satisfazer os próprios egos. Nesse caso, ele não precisa de crítica alguma, pois o consumidor é o próprio artista. (Então que fique na gaveta, em segredo, protegido de todo "mal"...

Além disso, a internet está aí, lide com isso!

Antes era fácil publicar alguma coisa quando se tinha controle absoluto sobre o que era divulgado. No jornal, revista e televisão tudo o que é exibido passa pela aprovação de uma linha editorial. A internet é um canal onde qualquer um tem voz /palavra, qualquer um pode exprimir o que pensa, sobretudo em redes sociais, praticamente sem nenhum filtro.

Assim como evoluiu o processo de comunicação entre pessoas, é preciso evoluir também nossa capacidade de lidar com a opinião dos outros, porque, sim, todo mundo pode elaborar uma crítica, sob as mais variadas óticas. Cabe a nós  mesmos crescer com isso ou ficar na defensiva persistindo em erros que talvez não tivéssemos visto sem a ajuda do crítico.

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Materiais Exóticos (ou apenas incomuns)




#4 - Pirógrafo


Pirógrafo é um instrumento utilizado para gravar um material queimando-o, usando a técnica conhecida como pirografia ("escrever com fogo"). Variando o tipo de ponta usada, a temperatura ou o modo como o ferro é aplicado ao material obtêm-se efeitos diversos. Uma variada quantidade de tons e sombras pode ser obtida, conforme as capacidades do modelo. O pirógrafo pode ser usado para gravar em madeira, couro, cortiça, veludo sintético, acrílico, isopor (cavar e vazar), plástico, vidro (somente modelo profissional), garrafas pet, etc. Ele pode ser usado também para cortar tecidos sintéticos e selar plásticos.


Tipos de pirógrafo


Pirógrafo de ponta sólida - Similar ao ferro de solda. Possui uma ponta sólida que é aquecida por elemento elétrico e opera a uma temperatura fixa.


Pirógrafo de ponta de arame - Possui controle de variação de temperatura. A ponta de arame é aquecida por uma corrente elétrica passando diretamente através dela. Alguns modelos permitem a troca das pontas para permitir efeitos diferentes.



História


Pirografia ou pirogravura é a arte de decorar madeira ou outro material com marcas de queimadura resultante de uma aplicação controlada de um objeto quente como o atiçador (poker, em inglês, daí outro nome popular: "pokerwork"). Pode ser praticada usando ferramentas modernas especializadas, material aquecido no fogo ou mesmo luz solar concentrada com uma lupa.
O processo vem sendo utilizado por diversas culturas incluindo os Egípcios e algumas tribos africanas desde o princípio da história registrada. Na China, a técnica era conhecida como "Bordado da Agulha de Fogo". Durante a Era Vitoriana, a invenção do pirógrafo aumentou o interesse na técnica e foi quando o termo "pirografia" foi estabelecido (anteriormente o termo mais usado era "pokerwork"). No final do século XIX, Alfred Smart descobriu uma tinta a base d'água para uso na pirografia que permitiu acrescentar tons e sombras onde anteriormente seria impossível. No princípio do século XX, o desenvolvimento do pirógrafo elétrico automatizou o processo. A pirografia faz parte da tradição folclórica em muitas partes da Europa, incluindo Romênia e Hungria, assim como Argentina e outras áreas da América do Sul — o artesanato gaúcho utiliza bastante esta técnica.

Recursos

Usando o pirógrafo

Usando o pirógrafo (com música campeira!)

Usando o pirógrafo com variação de efeito http://youtu.be/CyqsWbFDaR0

Este artigo faz parte de uma sessão do TutorialHouse no facebook. Toda sexta-feira será apresentado um material diferente.
Não esqueça de sugerir artigos para esta sessão!

domingo, 9 de dezembro de 2012

Materiais Exóticos (ou apenas incomuns)



#3 Pantógrafo

(pantograph)


O pantógrafo é um aparelho utilizado para transferir figuras e que pode ser regulado de modo a executar também ampliações e reduções nas proporções desejadas.
O primeiro pantógrafo foi construído em 1603 por Christoph Scheiner, que usou o dispositivo para copiar e redimensionar diagramas. Ele escreveu sobre a invenção mais de 27 anos depois, em "Pantographice" (Roma 1631). Um braço do pantógrafo continha um ponteiro pequeno, enquanto o outro segurava um instrumento de desenho, e ao mover o ponteiro sobre um diagrama, uma cópia do diagrama foi elaborado em outro pedaço de papel. Ao mudar as posições dos braços de ligação entre o braço do ponteiro e do braço de desenho, a escala da imagem produzida podia ser alterada. Uma versão mais complexa denominada eidograph foi desenvolvido por William Wallace em 1831.

O pantógrafo é uma armação de paralelogramos de forma que o movimento tracejando uma imagem produz movimentos idênticos numa outra extremidade dele. De forma geral, ele é constituído por quatro barras (geralmente de madeira) articuladas, duas maiores e duas menores, que se mantêm paralelas duas a duas. As duas réguas menores estão por baixo e são articuladas entre si (sendo essa intersecção o pivô que traça por cima da imagem original) e às maiores nas extremidades; as maiores são colocadas sobre estas, com as articulações às menores situadas ao longo do seu comprimento (podendo ser regulada a sua posição para obter as proporções desejadas), e articuladas uma à outra numa das extremidades, conforme pode ser visto na imagem.


A extremidade oposta de uma das barras maiores é fixa num ponto, e a outra é onde fica o lápis que vai desenhar a reprodução da imagem.
No vídeo de como usar o pantógrafo há uma solução prática para o problema de cópia imprecisa. Segurando o lápis da reprodução, acompanha-se o lápis traçando sobre o original.


Recursos

Como usar o pantógrafo

Como fazer  um pantógrafo

Simulador de pantógrafo




Este artigo faz parte de uma sessão do TutorialHouse no facebook. Toda sexta-feira será apresentado um material diferente.
Não esqueça de sugerir artigos para esta sessão!

sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Materiais Exóticos (ou apenas incomuns)




#2 - Bico de pena (pen nib)


O bico de pena é uma ferramenta utilizada para escrever, desenhar ou fazer a arte-final de um desenho. O bico de pena destaca-se pela possibilidade de variar a espessura do traço.

Este material consiste numa peça metálica acoplada a suporte semelhante a uma caneta. Ela possuiu um recorte da ponta até um orifício mais ou menos em seu centro, cuja função é reter a tinta e ir despejando-a conforme a pena é pressionada contra o papel.


O bico de pena é utilizado da seguinte maneira: esta ponta metálica é mergulhada num recipiente com tinta (nanquim, por exemplo), tira-se o excesso na  borda do recipiente e em seguida aplica-se sobre o papel. Conforme a pressão, o traço estreita ou alarga. O ideal, como em todos os métodos tradicionais, é testar o bico de pena num pedaço de papel antes de aplicar ao suporte. (A vida não tem Ctrl+Z!)

Há uma certa variedade de bicos de pena, cada um com resultados específicos, mas são três os principais para arte-final/desenho:


1. Maru Pen (Pena Mosquitinho) — algumas vezes a mais fácil de ser encontrada, possui alguma variedade no traço, mas seu forte são as linhas finas;

2. G-Pen — permite um traço bastante variado, de bem fino a muito grosso;

3. Spoon Pen — pouca variação no traço, mas carrega muita tinta, portanto, ideal para quem tem pouca prática;

Atualmente temos diversos programas de computador e tantos outros materiais tradicionais que simulam seu resultado, mas, com alguma prática, é possível fazer linhas com bastante variedade no traço usando apenas o bico de pena.

Embora o principal uso dos bicos de pena hoje em dia seja para desenho ou arte-final, ainda há muitos cursos de caligrafia usando este material. Portanto, é possível procurar por este tipo  site (ou loja) para comprar os bicos de pena na internet.

A Speedball tem a venda kits de bico de pena, comprei um recentemente na Casa do Artista. A G-Pen da foto comprei na Koralle e é do fabricante Leonardt.


Curiosidades


Até mais ou menos metade do século passado o bico de pena ainda era usado para escrever!
Você já deve ter visto em alguns vídeos o pessoal queimando o bico de pena. É apenas uma chamuscada leve para retirar a cera que o fabricante deposita para preservar o metal.


Este artigo faz parte de uma sessão nova do TutorialHouse no facebook. Toda sexta-feira será apresentado um material diferente.
Postagem original: https://www.facebook.com/notes/tutorialhouse/materiais-ex%C3%B3ticos-ou-apenas-incomuns/457834204252316

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Materiais Exóticos (ou apenas incomuns)


O Limpa Tipo começa assim...


#1 - Limpa Tipos



(borracha maleável, miolo de pão, borracha putty,"kneaded eraser")


O limpa tipos é uma borracha maleável, indicada para o uso de carvão, pastel e lápis macios. Ele absorve o grafite e consegue apagar os traços feitos pelos lápis, apagando falhas ou delimitando áreas de luz.

Devido a sua consistência, pode ser moldado para apagar áreas pequenas ou pequenos detalhes difíceis de alcançar com a borracha convencional, pode ser moldado em uma superfície texturizada e usado como um carimbo ou utilizado para clarear linhas ou sombreamento sem apagá-los completamente.


O material não é muito indicado para apagar grandes áreas, já que se deforma com movimentos mais vigorosos. No entanto, ele pode ser moldado em formato de cilindro e em seguida rolado por cima do papel.

A borracha maleável perde gradualmente sua eficácia e resiliência conforme vai agregando partículas de grafite ou carvão. O ideal é guardá-la isolada dentro de um estojo para que não se suje mais. Para prolongar um pouco sua vida útil, a borracha pode ser virada do avesso, deixando para fora uma superfície menos suja.

...e termina assim.

Por sua característica física, o material é utilizado em algumas ocasiões para modelagem de objetos e,  em casos mais incomuns, para isolamento de peças de computador (embora eu não aconselhe fazer isso em casa!).



Este artigo faz parte de uma sessão nova do TutorialHouse no facebook. Toda sexta-feira será apresentado um material diferente.
Postagem original: https://www.facebook.com/notes/tutorialhouse/materiais-ex%C3%B3ticos-ou-apenas-incomuns/455611084474628

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Artigwynho #1 PINGOs


O que raios é PINGO?

PINGO é um estilo particular de boneco que desenvolvi (olho-de-PINGO-e-bochecha-rosada no princípio), caracterizado por olhos simplificados, corpo mais atarracado com pés e mãos grandes e gorduchos.


Qual é a história dos PINGOS?

O estilo de boneco com olhos de pingo é do tempo em que era necessário desenhar bonecos MUITO pequenos nas margens do caderno da escola. Com o tempo esse tipo de rabisco começou a aparecer também em apostilas, livros e outros materiais didáticos — e continua aparecendo em material de palestras e afins.

Infelizmente achei pouca coisa guardada dessa época. O PINGO ainda não era um estilo firme de desenho, era mais um quebra-galho.



Algum tempo depois, queria mandar alguma coisa personalizada e instantânea pro Phan numa noite em que a gente conversava na internet. Desenhei rapidamente dois bonecos numa folha, contornei com caneta PILOT e escaneei. Era o primeiro PINGO de verdade!



Depois disso desenhei todos meus colegas de trabalho nesse mesmo padrão. Como o estilo é bem simplificado, o que os distinguia eram os trejeitos e adereços.

Com o passar do tempo acabei fazendo fanarts de Ragnarök com esse traço, sempre destacando que se tratavam de falsos PINGOs (PINGOs verdadeiros eram de pessoas reais).

O sprite simplificado do jogo contribuiu muito para associar o estilo aos desenhos que fiz sobre o jogo dali por diante.

É um desafio conseguir transmitir emoções com olhos tão simples, portanto, comecei a elaborar mais as imagens, criando poses mais dinâmicas e expressivas.


Existe preconceito com os PINGOs?

Infelizmente, sim.

Algumas pessoas não conseguem compreender a simplicidade dos bonecos, afirmando que os olhos parecem buracos na cabeça. =/ Entretanto, o estilo é bem aceito entre as meninas! s2


O que o futuro reserva aos PINGOs?

Recentemente, retornei aos desenhos de Ragnarök em PINGO, agora liberados também aos fanarts, com o objetivo de desenhar todas as classes já lançadas com essa carinha cor-de-rosa-e-olho-de-pingo. Assim que tiver desenhado todas as classes, farei um artbook com as melhores imagens.


sábado, 20 de outubro de 2012


Futura Retro City by *Gwydionland on deviantART

Fanart da personagem Futura de Maurício Dias. Mais informações sobre Retro City, Futura e demais personagens veja no blog: RetroCityComics

sábado, 29 de setembro de 2012


Azshara and Varo then by *Gwydionland on deviantART

Finalmente, terminei essa aquarela. Acho que teria demorado mais se os bichos tivessem cor de pele usuais...

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

República Maternal

— Fulano, artista com mais de um trilhão de pageviews na sua fanpage. Fala um pouquinho sobre esse sucesso nas redes sociais pra gente.

— É engraçado essa pergunta. Eu já participava das redes sociais. Mas colocava lá um trabalho e não recebia nada de feedback. Aí comecei a melhorar o nível, deixando a coisa toda mais complexa. Nada. Daí eu fiz uma escultura holográfica 3D em um programa que vai sair no meio do ano que vem no mercado. Ninguém deu um "like". Enquanto isso eu via gente colocando umas garatujas semi-acabadas recebendo centenas de comentários e "curtir" e o caramba a quatro. Umas porcarias mesmo. Dos 2000 amigos dos caras, metade queria mostrar presença com um comentário vazio. Compreendi num momento de iluminação que moro numa república maternal: todo mundo pinta pras mães. E pras mães não precisa de muita coisa, é tudo lindo e perfeito e digno de pendurar no museu. Foi quando eu perdi os critérios. Comecei e enfiar gente na minha lista de amigos, gente que eu nunca vi na vida. E nunca vou ver. Postava o rascunho inicial do trabalho, aquele rafe porco que as pessoas normalmente tem vergonha de mostrar. Comecei a por foto de gatinhos e cachorrinho quando não tinha nada novo pra por. A foto dos bichos aumentou minha popularidade! Aí parti pro repasse de conteúdo duvidoso, tipo aquelas fotos de gente desgraçada dizendo que cada "like" faz a rede doar R$0,10 pro coitado. Atualmente não posto mais nenhum trabalho meu. Foi assim que alcancei os trilhões de pageviews...




quarta-feira, 26 de setembro de 2012

terça-feira, 25 de setembro de 2012

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Dia cretino

Longo dia de exames e, devido ao vendaval, muitas horas com energia parcial. Estou tentando misturar o rosto de manga com realista, mas acho que os olhos ainda estão saindo muito grandes...


Soldier by *Gwydionland on deviantART

Onca by *Gwydionland on deviantART

Sci-fi guy by *Gwydionland on deviantART

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Conversa de Menina

Bolsa de mulher

Consegui uma bolsinha emprestada para o casamento da Juliana e Ismael no Sábado. Era uma bolsinha pequena, dessas que geralmente só cabe o batom e um lencinho. Ela não era muito maior do que o meu mouse, que pode ser visto ali o canto da foto.

Mas olha só tudo o que eu consegui enfiar nela.



segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Demotivational


As pessoas tem mania de obrigar o gato a gostar de colo, abraço, beijo, etc. O gato é um animal bem temperamental, ele não vai ceder aos seus caprichos.

Levemente baseado numa série do Animal Planet (My Cat From Hell) onde humanos tentam forçar o contato com um gato que obviamente os odeia.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

terça-feira, 11 de setembro de 2012


Teste de personagem by *Gwydionland on deviantART
Personagem em três estilos diferentes (semi-realista, cartoon e PINGO), criado para um teste de editora.

sábado, 8 de setembro de 2012

InDesign


Clique para ampliar.

(Re)descobri algumas coisas montando o material para o Evento de Inverno do Clube Gaúcho de Wargames.

Uma delas foi como fazer rapidamente uma versão para impressão em formato de "fanzine" (aquele grampeado no meio). Até o InDesign CS2, a opção "print booklet" exibia uma impressora virtual para que então o arquivo fosse convertido em PDF. Nas versões mais novas é preciso instalar uma de sua preferência. Estou usando a doPDF, até o momento sem nenhum problema.

Com o arquivo pronto, vá na opção "print booklet", marque a opção "2-up saddle stitch" e mande imprimir na impressora virtual. O resultado é um PDF que deve ser impresso no papel na seguinte ordem: páginas ímpares primeiro e no verso desse bloco ponha pra imprimir as páginas pares (se a impressora não imprimir frente e verso, como é o caso da minha). Se eu soubesse disso antes, montar a boneca do fanzine teria sido bem mais rápido!

A outra descoberta é a função "creep". É uma folga que respeita a dobra do papel e o espaço do grampo. O InDesign vai diminuindo esse espaço até o miolo - onde a dobra não come nenhum espaço da página. No meu caso não fez tanta diferença, pois foram apenas 4 folhas, mas em volumes maiores essa folga pode garantir que o seu impresso fique alinhado, mesmo com a dobra do papel.



terça-feira, 21 de agosto de 2012

Direto do Túnel do Tempo....

Sash caminhava por sua viela escura favorita, no seu pedaço imundo da cidade.
Quando encontrou um mendigo perambulando por seu territorio, projetou suas garras escuras e afiadas e aproximou-se.
Pulsando de raiva descontrolada, o que era particular de sua natureza, buscava agora o sangue de sua vítima desta noite.
A alguns passos de seu objetivo, no entanto, a cena o surpreendeu: o mendigo sentava na calçada e a seus pés jazia um corpo imóvel de uma mulher.
Tão absorto estava descrevendo símbolos nas costas nuas daquele corpo com um canivete suíço velho que nem notara a aproximação de seu algoz.
"Seufilhodaputaaaaaa", grunhiu em sua voz nao mais humana antes de agarrar o frágil pescoço e partí-lo entre os dedos. A vítima sequer teve tempo para esboçar qualquer reação.
Jogando este corpo de lado, voltou-se para o segundo, abandonado ao longo da sarjeta. Pulsos visivelmente cortados, o sangue já parara de correr a horas. Reconhecera como pertencendo a uma prostituta que perambulava po seu território com permissão. Que agora poderia ceder a mais alguém, visto a impossibilidade de utilizá-la agora...
Ele indagava se deveria se importar com a perda. Naturalmente que não. As criaturas deste plano são apenas rebanho...Deu de ombros.
Seus olhos contudo não se afastavam do desenho perfeito gravado nas costas da mulher. Era uma espiral perfeita, composta de inúmeros signos que não compreendia.
Deu voltas ao redor do corpo, tentando compreender seu significado. Julgou-se estúpido demais para compreender metade das escritas neste e no seu plano de origem, mas bem sabia que com o dispendio de dinheiro, poderia conseguir alguém que o fizesse...
Caiu sentado no asfalto, tonto. Não recordava-se de quantas voltas dera ao redor do corpo. Sempre que reiniciava o processo, seguindo o sentido da espiral ateh o centro, sua mente desligava-se antes de alcançar o final...e sempre despertava caído no chão.
Olhou ao redor. Suas asas negras estavam estendidas, suas garras expostas. Podia ver os espinhos da cauda lançada ao lado. Estava a mostra (e não se lembrava de ter parado de usar sua Máscara).
Escondeu-se novamente sob seu disfarce usual, certificando-se de que não houvera testemunhas desse deslize. Olhou intrigado para o corpo a sua frente e não teve dúvidas...
...começou o delicado processo para retirar a pele e preservar a sua mensagem preciosa...

2005

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

O desafio continua

 
Flowers by *Gwydionland on deviantART

Apesar de ter perdido o ritmo das postagens, continuo fazendo o desafio 30 - um desenho por dia. No momento estou terminando duas identidades visuais para incluir no portfólio, uma da Webnine (Desenvolvimento e Hospedagem) e uma para Sonhos de Nanda (acessórios personalizados). Por falar em portfólio, estou montando um voltado diretamente para indústria de games, com a ajuda do Dinamo Studio. Ainda estou em fase de escolha do tema para montagem das peças.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

quinta-feira, 21 de junho de 2012

Personas



Personagens da campanha de Thrash. O time C.O.L.T : Claude, Ophelia, Lilith e Thomas.
Fiz meio chibi pra usar durante o jogo pois as lutas ficam mais fáceis se tiver as miniaturas.

quinta-feira, 12 de abril de 2012

Conversa de Menina

O Coletor Menstrual



Pesquisando alguma coisa completamente não relacionada ao assunto, o Google (de novo ele) apresentou no meio da pesquisa um link muito curioso para um produto chamado "Miss Cup".
O site oferecia um produto revolucionário e inovador para um problema que aflige as moças todos o meses: a porcaria da menstruação. A grande vantagem do tal produto, o coletor menstrual, é de diminuir a quantidade de lixo produzido, reduzir o custo de material descartável e eliminar irritações e alergias causadas pelos produtos químicos encontrados nos absorventes disponíveis atualmente no mercado.
Achei o produto muito interessante, mas como a colocação é um tanto mirabolante, pesquisei bastante antes de comprar -- e mais ainda após receber o produto. Não muito convencida com os depoimentos do próprio site, fiz minha busca por mais usuárias e ninguém reclamou do produto. Como se isso não fosse recomendação suficiente, somado a todos os fatores ecológicos e econômicos envolvidos, ninguém que já usara o coletor voltara a usar absorventes ordinários novamente (internos ou externos).
Enfim, comprei mas só pude usar no ciclo seguinte e resolvi fazer o post para auxiliar algumas pessoas que tem receio ou adquiriram a pouco tempo o produto.
Em algumas tentativas decidi cortar aquela haste pela metade e depois ainda cortei mais um pouco pois me espetava de tudo que é jeito. Não esqueça que o canal fica para trás e não para cima! Não encontrei muitos problemas na colocação, mas no primeiro dia bateu o desespero na hora de tirar. Se o copinho ficar preso, não se desespere, ele não tem pra onde ir. Fazendo um pouco de força é possível deixar a pontinha aparecendo de novo.  O produto é realmente bastante confortável se colocada corretamente, embora eu tenha sentido que passa bastante umidade se estiver cheio. "Cheio", devo dizer, porque mesmo após deixá-lo oito horas não consegui passar de 1/3 da capacidade do copinho. O tempo máximo de utilização do produto é de 8 a 12 horas, então não precisei trocar durante o trabalho, portanto não sei das peripécias pra lavar e recolocar em banheiros públicos.
Achei a dobra "punch-down" mais confortável, embora algumas vezes o copinho não se abra completamente. No entanto, aprendi que quando isso acontece o copinho se ajeita sozinho (e aberto)  se me deitar um pouco depois de posicioná-lo.
Para retirar, perceba que ele tem umas risquinhas na base. É pra poder agarrar e puxar o coletor. Se apertá-lo e torcer ou pouco libera o vácuo e ele fica solto. Descobri que dobrando o copinho na saída as coisas ficam mais fáceis também.
Este foi a primeira marca que tive contato, mas também há por aí o Meluna, MoonCup, DivaCup, Lunette, todos importados. Até onde sei, o MissCup é o único nacional.
Como eu sempre odiei absorventes externos ou internos, sou pessoa suspeita pra dizer que nunca mais vou usar estas merdas de novo. O aprendizado foi um pouco lento, mas atualmente passo horas sem precisar lembrar do coletor.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

Imagem Random do Dia


Sempre que pesquiso referências pra alguns trabalhos, o Google me apresenta umas pérolas destas... Vou começar a partilhar o desgosto. >.<

sexta-feira, 16 de março de 2012

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Melancia do Ano Novo



Fiz esse recorte na melancia do Ano Novo, seguindo uma foto que achei na internet. Dei um toque especial de Sonic no bagulho. Senti que faltou uma azeitona (ou mirtilo) ali na pontinha do focinho. Na próxima vez vou tentar lembrar desse detalhe.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Visita ao médico

Depois de um fim de semana miserável, dormindo mais do que um urso no inverno, fui ao médico, reclamando de dores nas pernas. Aproveitei e também comentei sobre uma dor no joelho, persistente, que em algumas ocasiões proporcionou-me quase queda em escadas.
O diagnóstico foi: amiloidose.
Mentira! Problema no nervo ciático pra dor na perna e um possível rompimento no ligamento do joelho. Coisa de gente velha... -.-