Série de comissões de meninas do Rag que me pediram.
Commission Sophia by *Gwydionland on deviantART
Commission Melissa by *Gwydionland on deviantART
Commission Lilium by *Gwydionland on deviantART
Commission Lenna by *Gwydionland on deviantART
Primeira parte de uma comissão que estou fazendo.
Tento entender esse povo que não aceita críticas. Acabam melindrados pensando que procuram defeitos demais no seu trabalho. Lógico que não estou falando de comentários vagos, e sim de críticas mesmo. Até os elogios vagos não servem pra muita coisa.
Queria lembrar (de novo) que é mais fácil fechar o browser/revista do que perder tempo escrevendo algumas linhas sobre o que poderia ser melhorado. Isso prova que há um interesse em que seu trabalho seja aperfeiçoado.
Também não entendo porque as pessoas ficam na defensiva achando que crítica é uma coisa ruim. Nada que te dê possibilidade de aperfeiçoamento pode ser ruim. Usar isso pro seu próprio crescimento depende unicamente do artista. Envolvê-lo numa bolha a prova de críticas só fará com que permaneça medíocre. O público é o termômetro para saber se o trabalho está indo no sentido certo, senão é mais um daqueles projetos de gaveta, feitos pra satisfazer os próprios egos. Nesse caso, ele não precisa de crítica alguma, pois o consumidor é o próprio artista. (Então que fique na gaveta, em segredo, protegido de todo "mal"...
Além disso, a internet está aí, lide com isso!
Antes era fácil publicar alguma coisa quando se tinha controle absoluto sobre o que era divulgado. No jornal, revista e televisão tudo o que é exibido passa pela aprovação de uma linha editorial. A internet é um canal onde qualquer um tem voz /palavra, qualquer um pode exprimir o que pensa, sobretudo em redes sociais, praticamente sem nenhum filtro.
Assim como evoluiu o processo de comunicação entre pessoas, é preciso evoluir também nossa capacidade de lidar com a opinião dos outros, porque, sim, todo mundo pode elaborar uma crítica, sob as mais variadas óticas. Cabe a nós mesmos crescer com isso ou ficar na defensiva persistindo em erros que talvez não tivéssemos visto sem a ajuda do crítico.
O Limpa Tipo começa assim... |
...e termina assim. |
PINGO é um estilo particular de boneco que desenvolvi (olho-de-PINGO-e-bochecha-rosada no princípio), caracterizado por olhos simplificados, corpo mais atarracado com pés e mãos grandes e gorduchos.
O estilo de boneco com olhos de pingo é do tempo em que era necessário desenhar bonecos MUITO pequenos nas margens do caderno da escola. Com o tempo esse tipo de rabisco começou a aparecer também em apostilas, livros e outros materiais didáticos — e continua aparecendo em material de palestras e afins.
Infelizmente achei pouca coisa guardada dessa época. O PINGO ainda não era um estilo firme de desenho, era mais um quebra-galho.
Algum tempo depois, queria mandar alguma coisa personalizada e instantânea pro Phan numa noite em que a gente conversava na internet. Desenhei rapidamente dois bonecos numa folha, contornei com caneta PILOT e escaneei. Era o primeiro PINGO de verdade!
Depois disso desenhei todos meus colegas de trabalho nesse mesmo padrão. Como o estilo é bem simplificado, o que os distinguia eram os trejeitos e adereços.
Com o passar do tempo acabei fazendo fanarts de Ragnarök com esse traço, sempre destacando que se tratavam de falsos PINGOs (PINGOs verdadeiros eram de pessoas reais).
O sprite simplificado do jogo contribuiu muito para associar o estilo aos desenhos que fiz sobre o jogo dali por diante.
É um desafio conseguir transmitir emoções com olhos tão simples, portanto, comecei a elaborar mais as imagens, criando poses mais dinâmicas e expressivas.
Infelizmente, sim.
Algumas pessoas não conseguem compreender a simplicidade dos bonecos, afirmando que os olhos parecem buracos na cabeça. =/ Entretanto, o estilo é bem aceito entre as meninas! s2
Recentemente, retornei aos desenhos de Ragnarök em PINGO, agora liberados também aos fanarts, com o objetivo de desenhar todas as classes já lançadas com essa carinha cor-de-rosa-e-olho-de-pingo. Assim que tiver desenhado todas as classes, farei um artbook com as melhores imagens.
Fanart da personagem Futura de Maurício Dias. Mais informações sobre Retro City, Futura e demais personagens veja no blog: RetroCityComics
Finalmente, terminei essa aquarela. Acho que teria demorado mais se os bichos tivessem cor de pele usuais...
— Fulano, artista com mais de um trilhão de pageviews na sua fanpage. Fala um pouquinho sobre esse sucesso nas redes sociais pra gente.
— É engraçado essa pergunta. Eu já participava das redes sociais. Mas colocava lá um trabalho e não recebia nada de feedback. Aí comecei a melhorar o nível, deixando a coisa toda mais complexa. Nada. Daí eu fiz uma escultura holográfica 3D em um programa que vai sair no meio do ano que vem no mercado. Ninguém deu um "like". Enquanto isso eu via gente colocando umas garatujas semi-acabadas recebendo centenas de comentários e "curtir" e o caramba a quatro. Umas porcarias mesmo. Dos 2000 amigos dos caras, metade queria mostrar presença com um comentário vazio. Compreendi num momento de iluminação que moro numa república maternal: todo mundo pinta pras mães. E pras mães não precisa de muita coisa, é tudo lindo e perfeito e digno de pendurar no museu. Foi quando eu perdi os critérios. Comecei e enfiar gente na minha lista de amigos, gente que eu nunca vi na vida. E nunca vou ver. Postava o rascunho inicial do trabalho, aquele rafe porco que as pessoas normalmente tem vergonha de mostrar. Comecei a por foto de gatinhos e cachorrinho quando não tinha nada novo pra por. A foto dos bichos aumentou minha popularidade! Aí parti pro repasse de conteúdo duvidoso, tipo aquelas fotos de gente desgraçada dizendo que cada "like" faz a rede doar R$0,10 pro coitado. Atualmente não posto mais nenhum trabalho meu. Foi assim que alcancei os trilhões de pageviews...
Aquarela, lápis aquarelável e canetas Sakura Pigma Ink em papel especial para aquarela.
Longo dia de exames e, devido ao vendaval, muitas horas com energia parcial. Estou tentando misturar o rosto de manga com realista, mas acho que os olhos ainda estão saindo muito grandes...
Consegui uma bolsinha emprestada para o casamento da Juliana e Ismael no Sábado. Era uma bolsinha pequena, dessas que geralmente só cabe o batom e um lencinho. Ela não era muito maior do que o meu mouse, que pode ser visto ali o canto da foto.
Mas olha só tudo o que eu consegui enfiar nela.
As pessoas tem mania de obrigar o gato a gostar de colo, abraço, beijo, etc. O gato é um animal bem temperamental, ele não vai ceder aos seus caprichos.
Levemente baseado numa série do Animal Planet (My Cat From Hell) onde humanos tentam forçar o contato com um gato que obviamente os odeia.
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(Re)descobri algumas coisas montando o material para o Evento de Inverno do Clube Gaúcho de Wargames.
Uma delas foi como fazer rapidamente uma versão para impressão em formato de "fanzine" (aquele grampeado no meio). Até o InDesign CS2, a opção "print booklet" exibia uma impressora virtual para que então o arquivo fosse convertido em PDF. Nas versões mais novas é preciso instalar uma de sua preferência. Estou usando a doPDF, até o momento sem nenhum problema.
Com o arquivo pronto, vá na opção "print booklet", marque a opção "2-up saddle stitch" e mande imprimir na impressora virtual. O resultado é um PDF que deve ser impresso no papel na seguinte ordem: páginas ímpares primeiro e no verso desse bloco ponha pra imprimir as páginas pares (se a impressora não imprimir frente e verso, como é o caso da minha). Se eu soubesse disso antes, montar a boneca do fanzine teria sido bem mais rápido!A outra descoberta é a função "creep". É uma folga que respeita a dobra do papel e o espaço do grampo. O InDesign vai diminuindo esse espaço até o miolo - onde a dobra não come nenhum espaço da página. No meu caso não fez tanta diferença, pois foram apenas 4 folhas, mas em volumes maiores essa folga pode garantir que o seu impresso fique alinhado, mesmo com a dobra do papel.