terça-feira, 31 de maio de 2011

segunda-feira, 30 de maio de 2011

sábado, 28 de maio de 2011

Trocar a lâmpada


Quantas mulhers (na TPM) são necessárias para trocar uma lâmpada?
Só ela, sozinha! Porque ninguém dentro desta casa sabe como trocar uma lâmpada! É um bando de imprestáveis! Eles nem percebem que a lâmpada queimou! Os inúteis podem ficar em casa no escuro por três dias antes de notar que a bosta da lâmpada queimou! E quando eles notarem, vão passar mais cinco dias esperando que EU troque a lâmpada, porque eles acham que EU sou a escrava deles!!! E quando eles se derem conta de que EU não vou trocar a lâmpada, os incompetentes ainda vão ficar mais dois dias no escuro porque não sabem que as lâmpadas novas ficam dentro da merda da despensa! E se, por algum milagre, os infelizes encontrarem as lâmpadas novas, vão arrastar a poltrona da sala até o lugar onde está a lâmpada queimada e vão arranhar o piso todo, porque são incapazes de saber onde a escada fica guardada! É inútil esperar que eles troquem a lâmpada, então sou EU mesma quem vai trocá-la! E como EU sou uma mulher independente, vou lá e troco! E some da minha frente!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

quinta-feira, 26 de maio de 2011

SketchCrawl POA - 29/05



SketchCrawl POA: Preview Session
29 de maio - A partir das 14h na Usina do Gasômetro

Mais informações: createvulgo.com.br

terça-feira, 24 de maio de 2011

Desenvolvendo a história


"Começar uma historia não é tão difícil, o complicado mesmo, é mantê-la e concluí-la sem perder o controle... algum artigo ou dica sobre como desenvolver/concluir uma historia!?" (Mari-Youko-sama)
É importante saber qual é o tamanho do trabalho que você irá realizar, seja um livro ou mangá/comic. Estipule sua meta para saber até onde precisa desenvolver os trechos da estrutura. Eu costumo fazer primeiro a conclusão, para saber exatamente onde a história termina e como. Assim é mais fácil fazer o miolo.
A história pode ser planejada em 4 partes:
1. Apresentação (Introdução);
2. Confrontação 1 (ou desenvolvimento 1);
3. Confrontação 2 (ou desenvolvimento 2) e;
4. Resolução (Conclusão).
A receita básica da redação de vestibular, pra quem já passou por isso. Apesar de me trazer péssimas lembranças é extremamente útil.
Vou por aqui um diagrama que tirei das aulas de roteiro do Zap!HQ que me ajudou bastante:
Fonte: Zap! HQ


Veja ali a apresentação (que corresponde a 25% do tamanho total do trabalho), a confrontação (50%, mas que pode ser feita em duas partes de 25% cada) e a resolução (25%). Se o seu mangá/comic vai ter 60 páginas, as 15 primeiras serão a apresentação, as 30 seguintes a confrontação e as 15 a seguir a resolução.
Na apresentação, você irá fazer nada mais que apresentar o cenário, os personagens e o gancho para o confronto. Personagem acomodado não faz história, sem incomodação nada acontece. Esse evento, esse gancho para a ação da historia, é o Ponto de Virada 1 mostrado no esquema. A confrontação é como o(s) personagem(ns) lida(m) com este conflito. Não precisa ser uma batalha, como a invasão do Santuário ou da Terra, pode ser a hipoteca da casa vencida, um acidente antes da competição de ginástica ou qualquer evento que faça o personagem ter que agir ou sair da sua rotina. O Ponto de Virada 2 é um evento que encaminhe a história para sua conclusão. Um golpe final, o apoio inesperado de um amigo, um casamento, vai depender do seu tema. A resolução serve para arrematar todas as tramas e eventos cuja função não havia sido explicada antes.
Num mangá, é importante ter os personagens bem definidos com relação a personalidade. isso vai ajudar a encaixá-los na trama, para que nenhum fique inútil. Tudo na história precisa ser um objetivo, não dá pra por encheção de lingüiça só porque você acha que ficaria legal, a menos que isso sirva pra mostrar algo importante ao leitor. Se ele terminar de ler seu mangá e tiver que analisar a relevância de determinada cena, vai se sentir frustrado. Isso pode ser usado como gancho para outro volume da história mas o ideal é que todas as pontas sejam atadas dentro dessas 60 páginas.
E o mais importante é escrever e reescrever. Um texto bom não é aquele que agrada somente seus parentes e amigos. Seja rígido, tenha alguém pra ler seu trabalho e avaliar a clareza do que você tentou exprimir. Se sentir que tem que refazer, então refaça e não remende. Mesmo dispondo de um editor de texto, um texto repensado e reescrito fica muito mais claro.
Aqui o link das aulas de roteiro do Zap! HQ:
http://zaphq.wordpress.com/2010/07/26/todas-as-aulas-de-roteiro-ate-o-momento/
Aqui o texto traduzido de roteiro de mangá por Kita-Angel:
http://tutorialhouse.deviantart.com/blog/34780977/
Nem preciso dizer que a leitura é obrigatória para quem quer criar algo consistente.

Casa da Coelha Pronta!

 

Agora sim, a coelha está bem instalada.
Já tinha postado aqui o projeto da casinha mas faltava alguém pra executar a obra. Phan não entende nada de carpintaria, Monty queria ajudar, mas está com seus problemas de coluna e eu com minha mão de LEGO/macaco nem pegar num martelo dá. Levei o projeto pro meu pai revisar e indicar a madeira certa e ele ficou animado em fazer a casinha. Como ele também é genioso, a casinha teve um design peculiar, mas que não fugia muito do esquema original.
Compramos compensado naval, fino pra estrutura e mais grosso nas partes onde ela poderia roer. A estrutura é de viga de telhado -- essa madeira ela não gostou muito de morder, acredito que vai durar um pouco mais. As partes de tela são feitas de um sanduíche de compensado pra esconder as pontas da tela de passarinho, senão a coelha pode se machucar. As telhas estavam sobrando na casa da minha mãe e a tinta verde é da antiga casa de madeira -- hoje em dia tudo por lá é de alvenaria. Mais pincél, rolinho, tinta de fundo branca, pregos, dobradiças deu em torno de R$130,00.





Não quis pintar a casinha por dentro pra não intoxicar o bichinho. Daí ficou com esse aspecto carnavalesco...
Costurei um ninho de oleado e feltro, mas não está pronto ainda.
Vou comprar uma caixa e maravalha pra Phage usar de litter. Ela é bem limpinha, vai saber usar a caixinha direito. Vamos deixá-la presa até replantar o gramado e ele ficar resistente, depois ela pode passear pelo pátio de novo sem ficar imunda de terra e barro.

domingo, 22 de maio de 2011

Diferenças entre mangá e comic


Iniciei uma enquete na minha página do DeviantArt sobre tópicos de mangá/comics a desenvolver na forma de artigos. Este é o primeiro da série.

"Principais dificuldades de quem desenha mangá vai sentir ao desenhar comics" (Yanatsu)

Como, em essência, todos são parecidos, é comum referir-me ao assunto como mangá/comic/HQ.
Tanto o comic quanto o mangá são formas de contar uma história em uma série de imagens. A diferença básica talvez seja o estilo de desenho e a forma como os personagens são criados e desenvolvidos.
É comum um herói de mangá ser uma pessoa normal, com todos os defeitos e vícios de um humano ordinário, ao contrário de muitos heróis de capa esvoaçante (e cueca por cima da roupa) bastante comuns nos comics.
O mangá tem uma liberdade maior com relação a disposição dos quadros e suas bordas, algumas vezes inexistentes numa página inteira. No comic, esta borda é regular e visível na maioria das vezes.
Quanto a história, um mangá é planejado com um objetivo final, o que não ocorre com personagens de grandes editoras de comics como Marvel e DC.
Caso o desenhista apenas saiba desenhar uma figura estilizada (como é comum no mangá propriamente dito) ele vai sofrer muito para se adaptar a outros estilos de desenho da figura humana. Por isso, é muito importante aprender a representar a figura humana de forma acadêmica (anatomicamente correta) e só depois de dominar e compreender bem esta tarefa é que se parte para a forma estilizada/simplificada.
Cueca por cima da roupa é obviamente uma generalização, afinal, há muitos outros títulos muito mais sérios fora do eixo Marvel-DC.  Clicando na imagem do Superman vs. Goku leva a uma artigo interessante sobre o tema.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Alexandre Nagado no Bigorna

Nesta entrevista, Alexandre Nagado fala sobre muitos dos temas que tenho frisado em meus "artigos" sobre quadrinhos nacionais. Recomendo a leitura.

Bigorna - Entrevista Alexandre Nagado

E para o jovem autor: Pare de sonhar em ser japonês/americano e aprenda a favorecer-se do que tem em comum com seu público.

sábado, 14 de maio de 2011

Escolhendo os nomes


Fonte: www.coisasparacriancas.com

Escolher nomes para personagens pode parecer algo bem complicado, mas desde que a personalidade esteja bem definida, torna-se uma tarefa simples. Aqui se permite abusar de suas referências culturais, adquiridas há mais tempo ou através de pesquisa recente. Você pode homenagear personagens ou pessoas que foram importantes na sua vida. Se a personalidade for semelhante fica mais fácil manter a linha de ação e raciocínio que este personagem manteria.
Se apesar de tudo sua história se passa numa ambientação japonesa, não tem problema. Agora, se vai fazer uma ambientação colegial no coração do Rio de Janeiro, por favor, ponha nomes que tenham relação com o lugar.
Clicando na imagem da mulher pensativa ali em cima, vai cair num artigo sobre escolha de nomes de bebês. Não é muito diferente da escolha dos nomes de personagens, então sugiro a leitura. É bem curto e objetivo.

terça-feira, 10 de maio de 2011

A escolha da ambientação

 

A febre da linguagem do mangá costuma provocar uma certa desorientação na hora de escolher o cenário, a ambientação de uma história. Ainda que utilize a linguagem do mangá, com seus enquadramentos, linhas de expressão e estilo de ilustração, a história não precisa seguir a linha dos mangás tradicionais.
Este material que você consome em banca, o genuíno mangá, foi produzido no Japão (duh) por japoneses para japoneses. Não interessa até onde chegou, o público primário deles é sempre o Japão. Por mais exótica que seja a ambientação, sempre estarão embutidos os valores de cultura da população japonesa. Um "best-seller" contém apenas 15% de informação nova, o restante é o que o leitor já está familiarizado. E por quê? Para que e perceba que aquele é o tipo de leitura pra ele. Senão vai fechar a revista e nunca mais vai ler.
Aqui está um erro comum em jovens autores de mangá.
Por que escolher um cenário de escola japonesa se a mesma história pode ser contada na ambientação de uma escola brasileira? Uma boa ambientação necessita de bastante pesquisa e referências. Algumas vezes até uma visita ao cenário se faz necessário. Utilizar uma ambientação que conhece apenas por outros mangás, vai deixar seu trabalho fraco e pouco convincente. Além disso, trazer a história para um cenário que o leitor poderá facilmente reconhecer é um ponto a favor do sucesso do seu empreendimento.
Histórias que recriam um mundo inteiro são ainda mais complicadas, justamente porque você terá de apresentar este cenário novo aos poucos. Como nas histórias consagradas deste gênero, o elo que prenderá a atenção do leitor são os personagens estereotipados, mas isto é assunto para outro tópico.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

De trás pra frente

Desde a chegada dos mangás no Brasil. algumas revistas são publicadas com sua leitura invertida, ou seja, da direita pra esquerda. Desta forma, criou-se um mito de que mangá deve ser produzido assim, mesmo que seja feito por brasileiros para brasileiros. Percebo aí uma grande falha.
Os mangás publicados aqui no Brasil tem este formato porque o sentido de leitura no Japão é da esquerda pra direita. O único modo de adaptar o material para nossa leitura, seria espelhar toda a revista. No primeiro Ranma 1/2 foi feito isso, todos os personagens eram canhotos! Nos títulos seguintes, optaram por deixar o material como estava, substituir balões e onomatopéias e condicionar o leitor a ler de trás pra frente.

Fonte: nipop.wordpress.com

Contudo, quando produzir seu próprio material, considere o seguinte:
Na hora de criar/produzir o mangá, o cuidado para montar painéis, cenas, composição e ganchos é redobrado para o desenhista. Afinal, nosso sentido de leitura é o ocidental e fazendo o contrário, vai necessitar de mais esforço do que realmente precisaria o processo todo. Até porque o ambiente ao seu redor, televisão, sinalização, livros, jornais e revistas são lidos naturalmente no sentido que estamos habituados.
Mesmo sendo um material com tematica de mangá, alguns de seus leitores não estarão habituados com a leitura invertida e ficarão perdidos. Até os mais experientes podem ter alguma confusão momentânea e perder o sentido do texto entre os balões.
Se ainda assim você acreditar que o sentido oriental é o puro e verdadeiro símbolo do mangá, pense que o que está dentro dos balões será lido em sentido ocidental! A leitura dos painéis será no sentido ocidental e a leitura do textoé igual, só que ao contrário.
Tudo o que barra o movimento de leitura prejudica o aproveitamento do seu trabalho. A história fica mais cansativa, o leitor precisa voltar alguns quadros pra entender o contexto, enfim, é irritante.
Acredito que o objetivo seja atrair e não repelir as pessoas do seu trabalho. A menos que seja algum gênero experimental/punk, mas aí já estamos em outro tópico.

domingo, 8 de maio de 2011

Crochê


Acabei de terminar esse cachecol em crochê. Nem comento a quantidade exagerada de cores... Podia ter mais franjinhas. xD

terça-feira, 3 de maio de 2011

Relatório Médico


Parte 1348468735121



Segunda comecei a consultar o reumatologista, encaminhada pelo ortopedista. A dor continua, as vezes mais forte, as vezes menos, mas sempre está ali.
Os intervalos entre atividades manuais está aumentando cada vez mais, talvez por causa do tempo frio e úmido, não sei.
Fiz mais um exame de laboratório pra finalmente saber o que tenho, já que até o anti-inflamatório pouco resultado teve. =/
Entre esses exames está o da tireóide e minha mãe tem hipotireoidismo!
Alguns dos sintomas da desregulagem da tireóide é fadiga (sonecas intensas), dor nas juntas e músculos (bem frequente nos últimos anos) entre outros.
Vamos ver semana que vem o resultado e daí partir para a ressonância magnética -- a ecografia só mostra inflamações quando estão muito graves.

domingo, 1 de maio de 2011

Teste com as copics


Essa é a personagem Liberdade, de Maurício Dias, em Retro City.
A pintura foi feita sobre uma impressão da arte-final levemente corrigida no Photoshop.
Arrumei a parte branca. =]